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O elo entre o doleiro Alberto Youssef e uma das maiores empreiteiras do País, a Camargo Corrêa, era o vice-presidente Eduardo Leite, chamado de "Leitoso" em mensagens apreendidas pela Polícia Federal; a Camargo é um dos principais focos de uma investigação derivada da Operação Lava Jato, porque repassou R$ 29,2 milhões a empresas do doleiro; executivos da empresa já foram alertados pelo ex-ministro Marcio Thomaz Bastos para que se "preparem para o pior"
A segunda etapa da Operação Lava Jato, que prendeu o doleiro Alberto Youssef, pode atingir uma das maiores empreiteiras do País: a Camargo Corrêa, que lidera a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
A Polícia Federal já identificou, inclusive, o nome do executivo que fazia a ponte entre a empreiteira e o doleiro, que recebeu R$ 29,2 milhões da empreiteira. Trata-se do vice-presidente Eduardo Leite, chamado de "Leitoso" em mensagens apreendidas pela PF.
Além das transferências da Camargo a Youssef, foram também identificados repasses de R$ 3,9 milhões de outra grande empreiteira, a OAS, ao doleiro.
No entanto, a PF aponta, segundo reportagem de Mario Cesar Carvalho, que Leite era o nome mais próximo a Youssef no mundo da construção pesada. O doleiro teria até adiantado recursos a ele. "Tô com um pepinão aqui na Camargo que você nem imagina. Cara me deve 12 paus [R$ 12 milhões ou US$ 12 milhões], não paga. Pior que diretor é amigo, vice-presidente é amigo", disse.
Executivos da Camargo também já foram alertados pelo ex-ministro Marcio Thomaz Bastos para que se "preparem para o pior". Até grandes acionistas da companhia, como Luís Nascimento, estão preparados para todas as hipóteses e temem ser enquadrados na Lei Anticorrupção, recentemente aprovada, que pune donos de empresas acusados de desvios.
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