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Advogado Nelio Machado, defensor do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, afirma não ter sido informado que o STF tomaria decisão sobre legalidade da Operação Lava Jato: "O certo é que preteriu-se, na Suprema Corte, o exercício regular do pleno direito de defesa"; investigado por participação em esquema de lavagem comandado pelo doleiro Alberto Youssef, ele voltou a ser preso em Curitiba
A defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa contestou no Supremo Tribunal Federal pedindo decisão da Corte que considerou legais os procedimentos da Operação Lava Jato.
Segundo o advogado Nelio Machado, o Supremo violou o direito de defesa de seu cliente, por não avisar sobre a data em que a legalidade da operação seria julgada.
Costa foi solto no dia 19 de maio, mas foi preso novamente ontem após o Supremo Tribunal Federal (STF) validar as provas da operação da Polícia Federal e determinar que as ações penais oriundas da investigação fossem devolvidas à Justiça Federal.
Na decisão, o juiz Sérgio Moro diz que o Ministério Público da Suíça informou que foram descobertas naquele país contas bancárias no valor de US$ 29 milhões. Segundo o órgão, foram identificadas 12 contas em bancos suíços sob o controle de Costa, suas duas filhas, genros e de um funcionário do doleiro Alberto Youssef. Desse total, de acordo com o Ministério Público suíço, US$ 23 milhões pertencem a Costa.
O advogado diz que soube da decisão do STF pela TV. "O certo é que preteriu-se, na Suprema Corte, o exercício regular do pleno direito de defesa", escreveu.
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