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Quando terminar o recesso do Supremo Tribunal Federal, em fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai defender que os inquéritos contra políticos com mandato como resultado da Operação Lava Jato não sejam mantidos sob sigilo no sistema da corte; para Janot, o expediente adotado em alguns casos pelo Supremo de ocultar os inquéritos em seu sistema prejudica a transparência dos trabalhos do tribunal; PGR vai sugerir que cada processo seja vinculado publicamente a um número e às iniciais da autoridade, tornando essas informações públicas
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai defender que os inquéritos contra políticos com mandato que serão enviados em fevereiro ao Supremo Tribunal Federal como resultado da Operação Lava Jato não sejam mantidos sob sigilo no sistema da corte.
Segundo a jornalista Vera Magalhães, cada investigação deverá estar listada no sistema, vinculada publicamente a um número e às iniciais da autoridade, tornando essas informações públicas —ainda que as peças dos processos não estejam disponíveis para consulta.
Rodrigo Janot acredita que o expediente adotado em alguns casos pelo Supremo de ocultar os inquéritos em seu sistema prejudica a transparência dos trabalhos do tribunal.
Vários políticos com mandato foram citados nas delações premiadas feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e pelo doleiro Alberto Youssef, homologadas pelo Supremo. Os dois citaram envolvimento de parlamentares no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Costa e Youssef relataram repasses para políticos como os senadores petistas Gleisi Hoffmann (PR) e Humberto Costa (PE), o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu em março, além de partidos como PP e PMDB e do tucano Sérgio Guerra, que morreu em março. A Polícia Federal também interceptou diálogos entre Youssef e os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SD-BA).
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