Lula participa de Cúpula do G7 e reforça combate à desigualdade

Portal Plantão Brasil
10/6/2024 10:12

Lula participa de Cúpula do G7 e reforça combate à desigualdade

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa esta semana da Cúpula do G7, reunindo líderes das sete maiores economias do mundo. O evento acontece de 13 a 15 de junho em Borgo Egnazia, na região da Puglia, sul da Itália, e a presença de Lula é a convite da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Até 2014, a Rússia fazia parte do grupo, que era conhecido como G8, mas foi expulsa após a anexação da Crimeia. As cúpulas do G7 geralmente contam com a presença de países convidados.

Antes de chegar à cidade italiana, Lula fará uma parada em Genebra, na Suíça, para participar da conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que começou no dia 3 e segue até 14 de junho.

Essa é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram durante seus dois primeiros mandatos, entre 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. A sétima participação de Lula foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.

Desde o ano passado, o governo brasileiro vem dialogando com as autoridades italianas, já que, este ano, Brasil e Itália estão, respectivamente, nas presidências rotativas do G20 e do G7. O G20 reúne 19 das maiores economias do planeta, além da União Europeia e da União Africana.

No G7, Lula deve defender as agendas do Brasil no G20: inclusão social, combate à desigualdade, fome e pobreza; enfrentamento das mudanças climáticas, com foco na transição energética; promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e defesa da reforma das instituições de governança global para refletir a geopolítica atual.

A tributação global de 2% da renda dos super-ricos também está na pauta do Brasil na presidência do G20. A proposta foi apresentada pela primeira vez em fevereiro, na reunião dos ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, em São Paulo. Em abril, em nova reunião do G20 nos Estados Unidos, Haddad disse que espera um acordo até novembro.

Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viajou para a Itália e debateu o tema com o Papa Francisco. A taxação de até 2% dos rendimentos das maiores fortunas do planeta é vista como uma oportunidade de reduzir a desigualdade social e combater os efeitos das mudanças climáticas. Recentemente, Haddad disse que a proposta está ganhando a adesão de diversos países e pode ser incluída nas recomendações das reformas propostas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Com informações do Brasil 247
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

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