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Durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a revisão das taxas de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nesta quarta-feira (12), o ministro Alexandre de Moraes fez um comentário irônico, afirmando sentir-se "reconfortado" por não ser mais o "único comunista do STF", destaca o Uol.
O STF está analisando uma ação do partido Solidariedade, que questiona a aplicação da Taxa Referencial (TR) na correção dos saldos das contas do FGTS. A TR, utilizada desde a década de 1990, foi criticada por estar defasada em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que medem a inflação. O partido argumenta que a TR não acompanha a inflação brasileira, prejudicando os trabalhadores.
O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, propôs que a correção do FGTS deveria ser, no mínimo, igual à da poupança. Ainda de acordo com a reportagem, o ministro Flávio Dino, em tom jocoso, considerou a proposta como "socialista". "Temo que Vossa Excelência esteja propugnando algo bem socialista, com o qual eu não tenho nenhuma oposição, mas o fato é que temos uma Constituição", disse Dino.
Aproveitando a deixa, Alexandre de Moraes, frequentemente rotulado de "socialista" por seus críticos, respondeu com ironia: "Aproveitando esse momento socialista do plenário. Eu, que depois de muito tempo sendo chamado de ’único comunista desta Suprema Corte’, hoje me sinto reconfortado com o momento socialista da Suprema Corte."
Com informações do Brasil 247
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