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A Polícia Federal está investigando se o grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) presos após os atos de 8 de janeiro de 2023 teve a fuga patrocinada para a Argentina após quebrarem as tornozeleiras eletrônicas, uma imposição do Supremo Tribunal Federal (STF) para que deixassem a cadeia.
A investigação foi aberta após reportagem do Uol revelar que dezenas de golpistas quebraram as tornozeleiras e fugiram para o país vizinho após a posse de Javier Milei, amigo de Bolsonaro, na Casa Rosada. Após a reportagem, a PF capturou 48 foragidos, mas o advogado dos golpistas admitiu que "pessoas no Brasil" teriam patrocinado a fuga.
"Existe sim um grupo forte financeiramente por trás que está bancando essas fugas", disse Mariel Marra, advogado dos golpistas. No sábado (7), o Uol revelou que Fátima Aparecida Pleti estaria oferecendo ajuda para a travessia da fronteira e vagas em quartos na Argentina, ao custo de R$ 500 a R$ 600 por mês.
Fátima, que mora em La Plata, afirmou em um grupo de WhatsApp de bolsonaristas: "Se tiver alguém aí do inquérito com risco de voltar pra prisão, manda falar comigo que eu ajudo a fazer a travessia com segurança e vir pra cá". A investigação da PF está focada em descobrir quem está financiando essas fugas e garantir que os responsáveis sejam punidos.
Com informações da Fórum
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