21/4/2025 18:30

Ciro Nogueira zomba da morte do Papa e é massacrado nas redes

4195 visitas - Fonte: Plantão Brasil

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro e um dos articuladores do criminoso Orçamento Secreto, protagonizou mais uma demonstração de insensibilidade e oportunismo ao zombar da morte do Papa Francisco. Enquanto o mundo lamentava a perda do pontífice defensor dos pobres e dos direitos humanos, Ciro tentou lacrar nas redes sociais com uma publicação debochada: “Habemus déficit! Habemus fome! Habemus violência! Que Deus ilumine o Brasil”.

A fala, que ironiza a tradicional expressão do Conclave Vaticano, causou revolta, inclusive entre bolsonaristas, e escancarou o desprezo da extrema direita por valores cristãos como empatia, solidariedade e respeito ao próximo. Ciro, presidente do PP e aliado de Arthur Lira no centrão fisiológico, preferiu atacar o governo Lula num momento de comoção mundial com o falecimento do Papa, amigo pessoal do presidente.

A publicação repercutiu negativamente nas redes, sendo classificada como desumana, desrespeitosa e própria de quem está mais preocupado em agradar lobistas da Faria Lima do que prestar solidariedade à comunidade católica. Até seguidores bolsonaristas cobraram coerência do senador, lembrando seu alinhamento com banqueiros e a preferência do mercado por Tarcísio de Freitas em detrimento de Eduardo Bolsonaro.

No mesmo dia, Jair Bolsonaro também fez uma publicação sobre o falecimento de Francisco, evitando citar o nome do pontífice e referindo-se apenas à “figura do papa”. A frieza do texto destoou completamente do que seria esperado de um ex-chefe de Estado diante da morte de um líder espiritual global. Francisco, ao longo de seu pontificado, foi alvo da fúria bolsonarista por seu compromisso com a justiça social, o meio ambiente e os direitos dos marginalizados.

A postura de Bolsonaro e seus aliados mais radicais revela não só falta de empatia, mas a continuidade de uma guerra ideológica contra qualquer voz que se oponha à exclusão, ao preconceito e ao autoritarismo. Enquanto o Papa Francisco defendia os refugiados, os homossexuais e os pobres, a extrema direita brasileira o atacava, chamando-o de “comunista”, numa tentativa de desqualificar sua missão cristã.

Com o falecimento de Francisco, reafirma-se a distância abissal entre seus ensinamentos humanitários e a retórica perversa da extrema direita. A tentativa de capitalizar politicamente até a morte do papa expõe o grau de degradação moral de figuras como Ciro Nogueira e Bolsonaro.

Veja:

Habemus déficit! Habemus fome! Habemus violência! Que Deus ilumine o Brasil.

— Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) April 21, 2025

Com informações da Fórum

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