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Por determinação da Justiça Federal do Paraná, estatal terá aberta ao Ministério Público toda a movimentação financeira em torno da construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal, suas duas filhas, os respectivos maridos e mais duas empresas ligadas a eles também sofrerão devassa oficial em suas contas bancárias; suspeita de articulação por Costa e seu grupo de superfaturamento; decisão agita véspera da instalação da CPI da Petrobras, em Brasília; ações da companhia caem 3% na Bolsa de Valores
A Petrobras teve decretado pela Justiça Federal do Paraná a quebra de seu sigilo bancário, assim como o do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, e outras seis pessoas, entre as quais suas duas filhas e os respectivos maridos. O foco da quebra de sigilo está nas transações financeiras que se referem à construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A suspeita do Ministério Público, que pediu e obteve a medida, é a de que tenha ocorrido superfaturamento.
Na contas de sua empresa de consultoria, Costa teria chegado a ter saldos superiores a US$ 4 milhões. Ele é suspeito de ligação com o doleiro Alberto Yousseff, que também está preso pela Operação Lava Jato. A PF apreendeu mais de 30 pen drives no escritório e na residência de Costa, no Rio de Janeiro. Suas filhas e cunhados estão sendo formalmente acusados de tentativa de destruição de documentos e obstrução da Justiça.
O Judiciário também determinou a quebra do sigilo bancário do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos presos pela operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Além do ex-dirigente, terão as contas bancárias devassadas outras seis pessoas, entre elas duas mulheres apontadas pela PF como filhas de Paulo Roberto, além dos maridos delas.
Também foi autorizada a quebra do sigilo bancário das empresas GFD Investimentos e da Sanko Sider e Sanko Serviços de Pesquisa. A quebra engloba todas as movimentações das contas bancárias, inclusive, a origem e o destino de débitos e créditos.
O objetivo da quebra de sigilo solicitada pelos procuradores da República é tentar apurar o rastro do dinheiro usado para construir a refinaria pernambucana.
No final da tarde, as ações da Petrobras perdiam 3% na Bolsa de Valores. A determinação judicial agitou, também, os parlamentares em Brasília, na véspera da instalação da CPI sobre os negócios da estatal.
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