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O presidenciável Ciro Gomes (PDT) voltou a reafirmar sua promessa de campanha de que vai ajudar a limpar o nome de 63 milhões de consumidores incluídos na lista do cadastro de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), embora não detalhe como isso seria feito. "Preparei um projeto para limpar o nome das pessoas. Tudo o que eu falo agora, os meus adversários estão copiando, está ficando engraçado. Vou fazer um suspense", disse. "Ainda não vou entregar o ouro. Não vou entregar. Pai Ciro não traz a mulher amada, mas vai ajudar você a tirar o nome do SPC. Manda mais meme, mais meme!", ironizou durante entrevista transmitida neste sábado (11) pelo Facebook.
Ciro foi entrevistado por seis outros membros do PDT, todos candidatos a algum cargo eletivo nas eleições de outubro: Marcelo Cândido (governador), Gleides Sodré (vice-governadora), Antonio Neto (senador), Gabriel Cassiano (deputado estadual), Tabata Amaral (deputada federal) e Túlio Gadêlha, candidato a deputado federal por Pernambuco.
Ciro, que não conseguiu apoio do PSB à sua postulação, atacou a legenda socialista ao afirmar que o Estado de São Paulo, governado por Márcio França (PSB), que foi vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) precisa de mudança.
"São Paulo precisa de mudança. Há 24 anos é governado pela mesma turma. Desse mato não vai mais sair coelho", afirmou Ciro. "O Márcio França perdeu uma oportunidade de ouro de apostar numa coisa nova, mas ficou com o Alckmin, com essa turma velha toda", emendou.
Ao longo da entrevista, que teve uma média de 2 mil telespectadores, Ciro elencou os quatro principais pontos econômicos de seu programa de governo: impulsionar o consumo das famílias, retomar as obras públicas para incentivar a geração de empregos, baixar os juros para aumentar os investimentos e implantar uma nova política industrial com foco no comércio internacional.
Assim como no debate realizado pela Bandeirantes, Ciro também destacou eu legislação trabalhista precisava de mudanças, mas criticou a reforma trabalhista do governo Michel Temer que precarizou a situação dos trabalhadores. "Uma vez eleito, eu vou chamar os sindicatos, os trabalhadores, os empresários, a universidade e especialistas internacionais para montar uma lei trabalhista moderna. Uma lei moderna que vem para proteger o lado mais fraco, que é o trabalho contra o capital", assegurou.
"Deixar trabalhador e patrão negociar livremente é botar uma galinha para negociar com uma raposa. Cerca e diz: "negocie livremente". Meu irmão, não sobra uma pena!", ressaltou. "Aí vem o meu estimado amigo Geraldo Alckmin, meu opositor, e diz: "Ops! Erramos...". Peraí! – zombou – O PSDB e PMDB são os dois partidos que sustentaram o golpe e votaram todas essas reformas antipobre e antinacional. E ainda vão dizer que são a mudança. Quem diz que é a mudança e sustenta Temer insulta o povo", disparou.
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