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Um relatório da Polícia Federal (PF) aponta que depósitos de cerca de US$ 3 milhões que teriam sido feitos por lobistas junto a bancos suíços fariam parte de um acerto referente a propinas pagas a parlamentares do MDB, incluindo o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo o rastreamento feito pela PF, o dinheiro teria passado por duas contas em bancos suíços que seriam controladas pelo dono do grupo empresarial Petrópolis, Walter Faria. Renan é suspeito de ter recebido US$ 350 mil em propinas.
O relatório foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 6 de setembro e, no dia 12, o ministro Edson Fachin encaminhou o material à Procuradoria-Geral da República (PGR) para a elaboração ou não de denúncia contra Renan e os demais suspeitos de envolvimento no esquema.
De acordo com os investigadores, o MDB recebia comissões por meio de contratos firmados pelo ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, que em 2006 ocupava Diretoria Internacional da estatal. Em sua delação, Cerveró disse que teria acertado a aquisição de dois navios-sonda junto a Samsung Heavy Industries no valor de US$ 1,2 bilhão, com o repasse de US$ 6 milhões em propinas para o grupo do MDB no Senado, formado na época por Renan Calheiros, Jader Barbalho (PA) e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau.
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