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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta sexta-feira (30) que não pretende assumir compromissos ambientais que impactem o agronegócio brasileiro. A resposta foi uma reação às declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, que condicionou o avanço das negociações entre a União Europeia (UE) e o Mercosul à posição do governo eleito sobre o Acordo Climático de Paris.
Bolsonaro disse que foi aconselhado pelo futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a ter cautela nas negociações. "Ele nos recomendou a ter um pouco mais de prudência para que o Brasil não perca mercado aí fora", acrescentou. O ministro que aconselhou Bolsonaro é motivo de piada entre diplomatas no Brasil e no mundo por sua falta de conhecimento.
O presidente eleito ressaltou que pretende fazer mudanças na política ambiental para evitar prejuízos aos produtores. "O que nós queremos é uma política ambiental para preservar o meio ambiente, mas não da forma xiita como é feito atualmente. Vamos acabar com a indústria da multa nesse setor."
A maioria das multas que o agronegócio recebe são por desmatamento ilegal, invasão de reservas ambientais, trabalho escravo ou semi-escravo e modelo de negócio predatório. Bolsonaro prometeu em campanha acabar com a fiscalização.
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