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A Polícia Civil do Rio de Janeiro interceptou planos de milicianos para assassinar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Três homens, um policial militar e dois comerciantes, ligados a um grupo de milicianos da Zona Oeste do Rio, estariam envolvidos no plano. O mesmo grupo é investigado como suspeito de ter matado a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, no início do ano.
O assassinato de Freixo, segundo o documento, aconteceria durante uma agenda programada pelo parlamentar para o próximo sábado (15), onde ele encontraria com militantes e professores da rede particular de ensino, no sindicato da categoria. Os detalhes do encontro estariam nas redes sociais.
Deputado federal eleito com a segunda maior votação do Rio de Janeiro, Freixo cancelou sua agenda assim que tomou conhecimento do relatório e das ameaças, e disse que o que chama a atenção é que os milicianos continuam "soltos, ameaçando e matando".
"Isso é que surpreende. Eu sou um deputado estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Ao estado democrático. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime", disse o deputado do PSOL, que tem guardado centenas de ameaças e planos para assassiná-lo.
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