Bolsonaro exalta milícias desde 2003; milícias mataram Marielle e planejavam matar Freixo, seus opositores

Portal Plantão Brasil
14/12/2018 09:15

Bolsonaro exalta milícias desde 2003; milícias mataram Marielle e planejavam matar Freixo, seus opositores

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3657 visitas - Fonte: diário do centro do mu

O ódio organizado a Marcelo Freixo vem sendo cevado há muito tempo e tem em Jair Bolsonaro um de seus maiores propagadores.







A Polícia Civil interceptou planos de milicianos que iriam tentar executá-lo no próximo sábado (15) num evento com professores da rede particular em Campo Grande.



O PM e os dois comerciantes citados no relatório são ligados a milicianos investigados pelo assassinato de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.



Freixo, acertadamente, lembrou que a ameaça não é a ele, “mas à democracia”.







Parte do estado é comandada por esses criminosos num modelo de negócio altamente lucrativo. Controlam comunidades através de extorsão, tortura, homicídios e tráfico de drogas.



Parêntese: o bairro da Taquara, onde o ex-assessor de Flávio Bolsonaro mora, é dominado por milícias. Fecha parêntese.



Bolsonaro é um herói para eles.



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Em 2003, fez no Parlamento a elegia de um grupo de exterminadores que atuava na Bahia, com um convite.



“Enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo”, falou.



“Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio”, afirmou.



O que significa “todo meu apoio”?



Há dez anos, criticou na Câmara o relatório da CPI da Alerj que apurava a atuação dos grupos paramilitares e as punições requeridas.



Detectou-se cobrança de propina, serviços clandestinos, venda de apoio político etc.



“Existe miliciano que não tem nada a ver com gatonet, com venda de gás. Como ele ganha R$ 850 por mês, que é quanto ganha um soldado da PM ou do bombeiro, e tem a sua própria arma, ele organiza a segurança na sua comunidade”, declarou o então deputado.



Detonou Freixo: “O Marcelo Freixo tem trânsito livre em qualquer favela do Rio de Janeiro e a sua principal proposta é desarmar o bombeiro militar”.



“Ele inclusive pregou, por ocasião do referendo do desarmamento, o voto sim, ou seja, pela proibição do comércio e da fabricação de armas de fogo no Brasil. Hoje, de forma covarde – porque ele é um covarde –, Marcelo Freixo anda em carro blindado e com meia dúzia de seguranças. Ele tem de dar o exemplo. Se é homem suficiente para pedir o desarmamento, dê o exemplo: não ande em carro blindado e com meia dúzia de seguranças.”



Em entrevista à BBC, defendeu a legalização do que chamou de “defensores da ordem”.



Refere-se ao inimigo pelo apelido idiota de “Frouxo”, algo supostamente engraçado entre repetentes de 15 anos.



Em fevereiro, na encarnação de candidato, Bolsonaro voltou ao tema na Jovem Pan.



“Tem gente que é favorável à milícia, que é a maneira que eles têm de se ver livres da violência. Naquela região onde a milícia é paga, não tem violência”, inventou.



As milícias surgiram há cerca de 20 anos a reboque do abandono da população pelos governos.



São herdeiras dos esquadrões da morte da ditadura, contratadas por comerciantes e “caciques” para “limpar” a área da “bandidagem” (lato sensu).



Cresceram e atualmente podem faturar 20 milhões de reais por mês na zona oeste do Rio, seu principal reduto.



Em 2016, candidatos a prefeito e a vereador foram assassinados, incluindo o presidente da Portela, Marcos Falcon.



Em março, foi Marielle. No sábado, podia ser Freixo.



Essa máfia hoje tem um padrinho e ele estará sentado no Palácio do Planalto a partir de 1º de janeiro de 2019.



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