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Se a lei brasileira for cumprida, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem sendo mantido como preso político desde abril do ano passado, deixará nesta terça-feira, 29, a cela da Polícia Federal em Curitiba, onde foi colocado para não disputar as eleições presidenciais de 2018.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, já apresentou o pedido para que o ex-presidente seja autorizado a sair para velar e enterrar o irmão Genival Lula da Silva, o Vavá, que morreu aos 79 anos vítima de câncer.
Velório está acontecendo e o sepultamento ocorrerá nesta quarta-feira, 31, no cemitério de São Bernardo do Campo. Decisão caberá à juíza Carolina Lebbos, que recentemente proibiu até as visitas de religiosos ao ex-presidente Lula.
Há pouco mais de um mês, no dia 25 de dezembro de 2018, Lula pediu à Justiça para deixar a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para velar e participar do sepultamento do seu amigo e ex-deputado federal Sigmaringa Seixas.
Ao negar o pedido, o juiz plantonista Vicente de Paula Ataíde Júnior citou a Lei de Execução Penal, dizendo que presos como Lula só poderiam receber a permissão para sair da prisão em caso de "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão",
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