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O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou não possui "quaisquer motivos para temer prisão de nenhum executivo" da mineradora após o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério em Brumadinho (NG), na última sexta-feira (25), que deixou ao menos 100 mortos e mais de 250 desaparecidos. Segundo ele, "todo o procedimento da Vale tem sido absolutamente correto" no que diz respeito aos processos de licenciamento, vistorias e segurança das barragens da empresa.
Nesta terça-feira (29), cinco pessoas foram presas como suspeitas de terem responsabilidade direta com a tragédia: dois engenheiros da empresa alemã TÜV SÜD e três funcionários da Vale. Eles são suspeitos de adulteram os laudos sobre a segurança da barragem.
Segundo o executivo, no caso específico de Brumadinho, as sirenas de alerta sobre o rompimento da barragem não soaram devido à velocidade do deslizamento. "Aqui aconteceu um fato não usual. Houve um rompimento muito rápido da barragem. A sirene que ia tocar foi engolfada pela quebra da barragem antes que ela pudesse tocar", afirmou Schvartsman após uma reunião com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para tratar do assunto.
O presidente da mineradora também disse que não há motivos para nenhum executivo da empresa ser preso. Na terça-feira, cinco pessoas foram presas suspeitas de responsabilidade na tragédia. Dois engenheiros da empresa TÜV SÜD que prestavam serviço para a mineradora Vale foram presos em São Paulo. Em Minas, foram presos três funcionários da Vale.
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