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De cada dez pessoas que se contaminaram com o coronavírus no mundo em 24 horas, uma delas ocorreu no Brasil. E de cada quatro mortes, uma envolveu alguém no país.
Dados publicados nesta quinta-feira pela OMS confirmam que o país se transformou no novo epicentro da crise, somando o maior número de mortes no mundo no período avaliado.
Os dados da OMS estão defasados e se referem à situação internacional comunicada a ela por cada um dos governos até as 5h desta manhã. Ainda assim, a agência considera como o único registro mundial oficial de todos os dados e usa a informação como um retrato da situação internacional.
No mundo, foram 104 mil novos casos registrados nas 24 horas analisadas. No total, a OMS cita a existência de 5,5 milhões de casos.
Nos últimos sete dias, apenas EUA e Brasil tiveram mais de 100 mil novos casos registrados.
No território americano foram 24 mil novos casos em 24 horas, contra 16,3 mil no Brasil. Naquele momento, o país somava 391 mil casos.
O Brasil ainda representa quase 25% das mortes. Foram 4,2 mil óbitos em todo o mundo nas 24 horas analisadas. 2,5 mil deles ocorreram nas Américas. No Brasil, o número foi de 1039, o mais elevado de todos e superando os EUA em quase o dobro. Nas cidades americanas, o registro repassado para a OMS foi de 590 mortes neste período.
Até a finalização da contagem da OMS, o Brasil somava 24,5 mil mortos. No mundo, esse número era de 353 mil.
Sozinho, o Brasil tem praticamente o mesmo número de mortes registrado na Europa, com 1,1 mil em seus 27 países. Juntos, esse bloco tem o dobro da população do Brasil.
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