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Em decorrência do assassinato de George Floyd, contra a posição do governo federal sobre a crise sanitária e o fascismo que ronda a atual conjuntura política, o grupo global de hackers ‘Anonymous’ ressurgiu e expôs nesta segunda-feira, 1 de junho, no seu perfil brasileiro do Twitter dados pessoais de Jair Bolsonaro (sem partido), seus familiares, ministros e apoiadores.
Em um vídeo divulgado na conta em 31 de maio, a organização afirmou que iria trazer à tona “muitos crimes” cometidos pelas autoridades de todo o mundo. Ontem, o perfil Anonymous Brasil divulgou nomes, CPFs, telefones, endereços, renda e bens declarados dos políticos brasileiros. Horas depois, a conta foi derrubada.
Entretanto, chegaram a ser expostos os dados de Bolsonaro e seus filhos, senador Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado federal Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ); da ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves; do ministro da Educação, Abraham Weintraub; e do deputado estadual indicado como braço paulista do ‘gabinete do ódio’, Douglas Garcia (PSL-SP).
Hoje, Bolsonaro disse em suas redes sociais que a ação é uma “clara medida de intimidação” e afirmou que “medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes”.
O Ministério da Justiça de Bolsonaro, André Mendonça, também disse nesta tarde que determinou abertura de inquérito pela Polícia Federal “para investigar vazamento de informações pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus familiares e demais autoridades”.
Determinei à @policiafederal abertura de inquérito para investigar vazamento de informações pessoais do presidente @JairBolsonaro, seus familiares e demais autoridades.
— André Mendonça (@AmendoncaMJSP) June 2, 2020