Ciro Nogueira e Lira escondem Bolsonaro na campanha e presidente do Republicanos o abandona

Portal Plantão Brasil
29/7/2022 10:47

Ciro Nogueira e Lira escondem Bolsonaro na campanha e presidente do Republicanos o abandona

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A mazela eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) tem afastado até mesmo personagens chaves que realizaram a negociata para adesão do centrão ao governo. Abandonado por setores da sociedade civil - até mesmo por aqueles que apostavam no vale tudo fascista para implantação de políticas neoliberais -, o presidente agora convive com o desdém de aliados que, até então, se mostravam fiéis ao seu discurso de "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".


Um desses personagens que desembarcou do bolsonarismo recentemente é o ex-bispo da Igreja Universal e presidente do Republicanos - braço político de Edir Macedo -, o deputado Marcos Pereira.

O Republicanos forma a tríade do centrão - juntamente com o PP e o PL - que deu sustentação ao governo Bolsonaro. Escanteado pelo presidente, Pereira nem mesmo esteve na convenção do PL no último domingo, quando foi homologada a candidatura do presidente à reeleição.


Segundo o jornal O Globo, Pereira foi excluído das reuniões de campanha. A mágoa teria se aprofundado após Bolsonaro mandar Damares Alves, ex-ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos Damares Alves, filiada ao Republicanos, desistir da candidauta ao Senado pelo Distrito Federal para dar lugar a Flávia Arruda (PL), esposa do ex-governador José Roberto Arruda, que foi preso por tentativa de suborno.

Além do bispo licenciado, Bolsonaro também vem sendo escondido da campanha nos estados pelos dois principais aliados: o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente do PP, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Ambos são do Nordeste, região onde Bolsonaro já teria jogado a toalha devido às pesquisas, que mostram Lula (PT) com cerca de 60% das intenções de votos.


Segundo reportagem de Julia Affonso e Daniel Weterman, no Estadão nesta sexta-feira (29), no Piauí, reduto de Ciro Nogueira, o diretório estadual do Progressistas acionou o Tribunal Regional Eleitoral para tentar proibir a circulação de imagens de seus candidatos ao lado do presidente.

Na justificativa, o partido de Ciro Nogueira diz que Bolsonaro “possui altíssimo índice de rejeição em pesquisas mais recentes” e que o material que circula no WhatsApp dos seus candidatos ao lado do presidente é “fake news”.

O partido é presidido no estado por Júlio Arcoverde, que busca um mandato de deputado federal. Ele foi escolhido por Nogueira, que empregou o filho dele no gabinete no Senado - hoje a cargo da mãe, Eliane e Silva Nogueira Lima.


Em Alagoas, o presidente da Câmara busca a reeleição com "santinhos" em que não menciona Bolsonaro: “Arthur Lira é foda”, diz a propaganda, ignorando o aliado do Planalto.

Lira apoia o senador licenciado Rodrigo Cunha (União Brasil) ao governo de Alagoas. O político é considerado "inimigo" pelo presidente desde 1999, quando o então deputado Bolsonaro votou contra a cassação de um colega que mandou matar a mãe de Cunha e saiu em defesa do mandante do crime político.


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