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Um exército clandestino formado por seguranças irregulares que atuam sem um controle efetivo da Polícia Federal. Esse contingente é estimado em cerca de 600 mil homens e mulheres, segundo os dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Somando essa segurança clandestina com os vigilantes registrados regularmente —496 mil profissionais —, esse exército privado chega a 1,1 milhão de pessoas. O número é superior à soma de todos os integrantes das forças de segurança do país, atualmente estimada em 772 mil pessoas. É o que revela reportagem da Folha publicada neste domingo (28).
Uma das principais diferenças entre a segurança regular e a irregular é a triagem dos profissionais: os vigilantes oficiais recebem treinamento, passam por exames clínicos e não podem ter antecedentes criminais ou serem alvo de inquéritos, sob o risco de serem demitidos.
Parte dos seguranças irregulares atua de forma totalmente informal. Há também casos de empresas formais que oferecem prestação de serviço de segurança, mas que, oficialmente, estão inscritas na junta comercial com outro propósito —serviço de limpeza, por exemplo—, o que também é irregular.
As empresas de segurança e os funcionários precisam estar inscritos na Polícia Federal, incluindo as equipes próprias de estabelecimentos comerciais, a chamada vigilância orgânica.
No caso por exemplo da morte de João Alberto Silveira Freitas, 40, espancado em um Carrefour de Porto Alegre, em 2020, a empresa de segurança estava registrada regularmente, mas os seguranças que participaram das agressões, não estavam, segundo a Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores). Um deles seria policial e, o outro, estava com documentação vencida.
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