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A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), criticou duramente a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que sugeriu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a realização de uma audiência de conciliação entre ela e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). A ação trata de acusações de injúria e difamação feitas por Gleisi contra o parlamentar.
Gustavo Gayer, em publicações nas redes sociais, insinuou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria "oferecido" Gleisi aos presidentes da Câmara e do Senado, comparando o chefe do Executivo a um "cafetão". A ministra acionou o STF alegando que as falas foram misóginas, machistas e ultrapassaram os limites da liberdade de expressão.
Neste sábado (26), Gleisi Hoffmann repudiou publicamente a posição da PGR, classificando-a como “indigna”. A ministra afirmou que não há possibilidade de conciliação com quem promove ataques que não atingem apenas a ela, mas também sua família e outras pessoas, e defendeu que a PGR deveria apenas cumprir a lei.
"É indigno o vice-procurador que examina a queixa-crime apresentada por mim pedir uma audiência de conciliação com Gustavo Gayer",/i>, escreveu Gleisi em suas redes sociais. "Não há conciliação possível com quem violentamente ofendeu a mim e minha família, com ataques misóginos, machistas", completou.
O episódio se soma a outros movimentos do PT para responsabilizar Gustavo Gayer, incluindo o pedido de cassação do mandato do deputado no Conselho de Ética da Câmara. A legenda alega que o parlamentar reiteradamente promove discursos de ódio e ataques pessoais.
É indigno o vice-procurador que examina a queixa-crime apresentada por mim pedir uma audiência de conciliação com Gustavo Gayer. Não há conciliação possível com quem violentamente ofendeu a mim e minha família, com ataques misóginos, machistas, que alcançaram outras pessoas. Da…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 26, 2025