'Precisamos dar crédito à proposta de diálogo'

Portal Plantão Brasil
7/11/2014 10:11

'Precisamos dar crédito à proposta de diálogo'

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831 visitas - Fonte: Brasil 247

Ministro do PMDB, Moreira Franco defende em entrevista ao blog da jornalista Tereza Cruvinel que o governo Dilma apresente um programa político o quanto antes, para facilitar a relação com os aliados; "Não se pode governar com pratos feitos", diz; sobre a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara, o chefe da Secretaria de Aviação Civil diz preferir o acordo já firmado com o PT, de alternância de poder, mas minimiza a tensão: "A eleição será em fevereiro, falta muito tempo"; ele também nega que o fato de o PMDB apresentar uma proposta própria de reforma política seja se antecipar a Dilma, que tem o tema como bandeira; "O PMDB está colaborando para acelerar o debate"; e ressalta que é preciso dar "crédito à proposta de diálogo da presidente, pois o governo precisa governar"



Em meio a uma tensão entre o partido da presidente Dilma Rousseff, o PT, e seu maior aliado no Congresso, o PMDB, o ministro Moreira Franco, indicado pela legenda do vice Michel Temer, defende que seja dado "crédito" à proposta de diálogo feita por Dilma, mas ressalta que o governo precisa apresentar o quanto antes um programa político para o próximo mandato.



"Não se pode governar com pratos feitos", diz ele, em entrevista ao blog da jornalista Tereza Cruvinel, no 247. "Quando cada projeto chega sem discussão prévia, os conflitos estressam a aliança", acrescenta. O ministro compara a relação com um casamento: "Se todo dia o casal tem um conflito porque um toma posições isoladas, faltou amor, e a relação não aguentará".



Sobre a candidatura do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara, ele defende o acordo já firmado com o PT, de alternância de poder, mas minimiza o clima de tensão: "A eleição será em fevereiro, falta muito tempo. Ate lá, vamos exercitar o diálogo dentro do PMDB e com o PT e o Governo. O vice-presidente Michel Temer já está conduzindo o diálogo interno".



Ele nega que o PMDB apresentar uma proposta própria de reforma política seja se antecipar à presidente, que tem o tema como bandeira. "O PMDB está colaborando para acelerar o debate", ressalta. Sobre o clima pós-eleitoral, afirma ser necessário "algum tempo para que as emoções se dissipem" depois de uma eleição "tá acirrada", mas acrescenta que "fazer da divisão eleitoral uma permanente luta política é algo temerário e grave".



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