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A busca da presidente Dilma Rousseff pela estabilidade política na composição do novo Ministério ficou clara com o espaço dado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, nas indicações de nomes. Um dos principais quadros do PMDB, Renan teve influência direta na escolha de quatro novos ministros: Eduardo Braga (Minas e Energia), Helber Barbalho (Aquicultura e Pesca), Vinícius Lages (Turismo) e Kátia Abreu (Agricultura).
Renan trabalhou discretamente, mas nunca deixou de estar longe das articulações de Dilma para a montagem da nova equipe. O presidente do Senado conseguiu aglutinar os desejos do PMDB e garantir, ao mesmo tempo, um espaço para o vice-presidente Michel Temer, apontado como maior responsável pelas nomeações de Eliseu Padilha (Aviação) e Edinho Araújo (Portos).
Com a renovação de sua influência junto à presidente e, agora, aos novos ministros, Renan retomou o fôlego para se manter no comando do Senado para mais uma legislatura, a partir de 1º de fevereiro. Ele poderá ser o contraponto, dentro do partido e a favor do Planalto, à Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados.
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