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A deputada federal Shéridan (PSDB-RR) foi denunciada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) nesta terça-feira (7) por compra de votos durante a campanha eleitoral de 2010. Se a acusação for aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal), ela vira ré no processo.
Segundo comunicado da PGR, Shéridan é acusada de compra de votos em favor de seu ex-marido José Anchieta Júnior (PSDB) nas eleições de 2010, quando ele disputou e venceu a reeleição para o governo de Roraima.
Na época, Shéridan era primeira-dama do Estado e secretária de Promoção Humana e Desenvolvimento. Ela teria oferecido vantagens a moradores do bairro de Pintolândia, em Boa Vista, para obter votos em favor do governador.
De acordo com a PGR, a denúncia foi feita com base em áudios gravados pelos eleitores e depoimentos. Segundo relatos de eleitores, a hoje parlamentar teria oferecido inscrições em programa social do governo, pagamento de multas de trânsito, entre outras vantagens, para que votassem em Anchieta Júnior.
"A denunciada era capaz à época dos fatos, possuía consciência da ilicitude e dela se exigia conduta diversa, encontrando-se caracterizada a autoria e materialidade delitivas", diz a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Como parlamentares têm direito ao chamado foro privilegiado, a acusação contra Shéridan será analisada diretamente pelo STF, o que não tem data para acontecer.
Em nota enviada por sua assessoria de imprensa, a deputada diz refutar as acusações e lamentar "que o assunto, já abordado anteriormente, seja mais uma vez requentado." A parlamentar afirma ter certeza de que "a verdade prevalecerá no final, quando será provada sua inocência, pois tem total confiança no trabalho da Justiça brasileira."
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