Jornal alemão denuncia e mostra provas de corrupção dos donos da Globo

Portal Plantão Brasil
9/11/2017 21:12

Jornal alemão denuncia e mostra provas de corrupção dos donos da Globo

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Entre os mais de 13,4 milhões de documentos investigados nos Paradise Papers o Poder360 identificou registros de offshores e trusts relacionados a empresas de comunicação brasileiras. Entre elas, a Editora Abril e o Grupo Globo.







No caso do Grupo Globo, membros da família Marinho são apontados como diretores da Global International Company Limited. A TV Globo Ltda. aparece como principal acionista. De acordo com os documentos, a offsfhore é controlada pela família, pelo menos, desde 1983.



A offshore mantida pelo Grupo Globo foi registrada nas Bahamas. Ao longo dos anos, a diretoria da empresa sofreu algumas alterações, mas sempre com a presença dos Marinhos.



Nos documentos estão o patriarca Roberto Marinho (1904-2003) e os filhos Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho e José Roberto Marinho.



Os arquivos foram obtidos pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung a partir de 2 escritórios especializados em offshores e em bancos de dados de 19 paraísos fiscais, que mantêm esses registros de maneira secreta. Paraíso fiscal é como se convencionou classificar países nos quais cobra-se pouco ou nenhum imposto.







Não é ilegal brasileiros serem proprietários de offshores, desde que devidamente declaradas à Receita Federal e ao Banco Central.



O Grupo Globo foi contatado pelo Poder360. Enviou, por meio de sua assessoria de imprensa, a seguinte resposta: “A Globo International, com sede nas Bahamas, era de titularidade da Globo Comunicação e Participações S/A (GCP) e sua função era a venda de programação internacional. Foi extinta em 2011, e sua atividade passou a ser realizada pela GCP diretamente”.



Apesar de solicitado, não foi enviado ao Poder360 documento que comprove a devida declaração ao Fisco por parte dos membros da família Marinho ou da TV Globo Ltda.



ARADISE PAPERS



A série de investigação jornalística Paradise Papers é um trabalho colaborativo de 96 veículos em 67 países –o parceiro brasileiro da investigação é o Poder360. Entre outros veículos associados estão os jornais “The New York Times” (EUA) e “The Guardian” (Reino Unido). A reportagem está sendo apurada há cerca de 1 ano.



Os textos do Paradise Papers começaram a ser publicados no domingo (6.nov.2017). A coordenação geral da apuração é do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), organização sem fins lucrativos e com sede em Washington, nos EUA.



O Poder360 publicou uma extensa explicação sobre como foi produzida a série Paradise Papers e a razão de publicar a documentação, ainda que em alguns casos as operações com offshores possam ser baseadas em trâmites legais.



A política do Poder360 nesta investigação foi a de publicar as informações de todas as pessoas e empresas politicamente expostas no Brasil, mesmo que os titulares comprovassem ter declarado seus negócios à Receita Federal. A divulgação, entretanto, tomou o cuidado de deixar explícito quais foram os casos em que não há óbices legais.



No caso das empresas de mídia, pelo que informaram as citadas nesta reportagem, seriam operações legais diante das regras brasileiras.



O ICIJ e o Poder360 entendem que o acesso a empreendimentos no exterior é 1 privilégio de poucas pessoas. Em geral, a razão para ter uma empresa ou 1 trust num paraíso fiscal é pagar menos impostos, algo quase nunca acessível a todos os cidadãos de 1 determinado país. Daí a relevância jornalística e o interesse público na divulgação dos dados –sem com isso permitir a inferência de que todas as operações sejam ou contenham algo de ilegal.



Informações deste post foram publicadas antes pelo Drive, com exclusividade. A newsletter é produzida para assinantes pela equipe de jornalistas do Poder360. Conheça mais o Drive aqui e saiba como receber com antecedência todas as principais informações do poder e da política.



Revista Forum



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