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O advogado de Lula, Cristiano Zanin, emitiu nota à imprensa na manhã desta quarta (9) afirmando que a operação “E$quema S”, da Lava Jato do Rio de Janeiro, é uma “retaliação” e “clara tentativa de intimidação do Estado brasileiro pelo meu trabalho como advogado.” Zanin e Roberto Teixeira foram denunciados ao mesmo tempo que a Polícia Federal fazia busca e apreensão em seus endereços.
Zanin afirmou em nota que o juiz que autorizou a busca e apreensão, Marcelo Bretas, “é notoriamente vinculado ao presidente Jair Bolsonaro e sua decisão no caso concreto está vinculada ao trabalho desenvolvido em favor de um delator assistido por advogados ligados ao Senador Flavio Bolsonaro. A situação fala por si só.”
A delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomercio, é assinada pelas advogadas Juliana Bierrenbach Bonetti e Ana Heymann Arruti, do escritório Bierrenbach & Pires Advogados. A banca assumiu a defesa de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz.
Diniz, preso em 2018, acusou Zanin e Roberto Teixeira de terem “capitaneado” uma “organização criminosa” que supostamente desviou 155 milhões de reais do Sistema S a título de honorários advocatícios para vários escritórios. Diniz, enquanto presidente da Fecomercio/RJ, contratou a banca em 2012 e, agora, a Lava Jato afirma que serviços não foram prestados.
Zanin rechaçou a acusação na nota oficial. “De acordo com laudo elaborado em 2018 por auditores independentes, todos os serviços prestados à Fecomércio/RJ pelo meu escritório entre 2011 e 2018 estão devidamente documentados em sistema auditável e envolveram 77 (setenta e sete) profissionais e consumiram 12.474 (doze mil, quatrocentas e setenta e quatro) horas de trabalho. Cerca de 1.400 (mil e quatrocentas) petições estão arquivadas em nosso sistema.”
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