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O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) excluiu artigo sobre uso de recurso público para mulheres na política, com o objetivo de viabilizar a votação de um projeto que perdoa partidos de multas e penalidades. Na prática, a proposta, que pode ser votada nesta quarta-feira (27), impede que a Receita Federal sancione o diretório partidário por descumprimento de alguma obrigação legal de 2013 até 2018.
Em troca do seu apoio, a bancada feminina pediu a retirada de trechos que flexibilizavam a destinação dos 5% do fundo partidário para as mulheres. O projeto do congressista incluía a possibilidade de o dinheiro ser usado para a contratação de funcionárias, mas as deputadas não acataram a proposta, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.
Ao defenderem o projeto sobre anistia, parlamentares argumentam que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está julgando as contas dos partidos de 2013 somente agora e eventuais sanções poderiam prejudicá-los nas eleições de 2020.
"Para a gente, seria desvio de finalidade", justificou Soraya Santos (PR-RJ). "A gente não abre mão do dinheiro, mas tem que ser para capacitação e promoção da mulher na política. A gente não quer florzinha e toalha bonita", disse.
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