1212 visitas - Fonte: diário do centro do mu
A Coluna de Ranier Bragon na Folha de S.Paulo aborda o ex-juiz. “Sergio Moro senta-se nesta terça (2) diante dos deputados federais assim como se sentaram outras vezes, diante dele, um sem-fim de alvos da operação que investigou um dos maiores escândalos de corrupção de toda a nossa história. De símbolo da Lava Jato, se transformou em superministro indemissível. Seis meses após a posse, chega agora à audiência na Câmara debaixo de uma das suspeitas mais embaraçosas para um juiz, a da parcialidade. E escorado politicamente, como nunca, no presidente da República e em seu grupo mais radicalizado”.
O jornalista desenvolve o raciocínio: “Não é preciso citar Constituição, Lei da Magistratura, julgados históricos, a premissa básica da função de um juiz é a imparcialidade. Poupo o leitor da óbvia comparação ao soprador de apito no futebol. Moro e procuradores da Lava Jato adotaram, após um primeiro desencontro, a mesma postura diversionista de muitos que se sentaram diante do então xerife da Lava Jato”.
E completa: “Será interessante ver a reação dessa massa no dia em que, eventualmente, as ambições políticas do presidente e de seu ministro se chocarem. Após o constante processo de amesquinhamento pelo qual passa desde que abandonou a toga, Moro vê, ouve e, agora, dá de vez as mãos ao que há de pior no bolsonarismo. A essa altura, resta-lhe outra opção?”
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