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Na véspera da votação e em meio à articulação por votos pela reforma da Previdência, parlamentares da bancada evangélica conseguiram uma sinalização nos últimos dias do governo de que haverá mudanças na declaração de receitas e despesas de Igrejas à Receita Federal. Os evangélicos somam 108 deputados e 10 senadores.
Como o blog mostrou em abril, o pleito da bancada chegou ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A bancada evangélica chegou a pedir um encontro com o ministro para pressionar por uma alteração no prazo para uma declaração anual, alegando que a Receita quer criar uma "indústria de multas" contra instituições religiosas.
Igrejas são isentas de todos os tributos pela Constituição, assim como partidos e sindicatos, mas precisam informar à Receita Federal receitas e despesas a cada três meses.
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), vice-líder da frente evangélica no Congresso, disse ao blog nesta terça-feira (9) que a demanda que será atendida não tem a ver com os votos para a reforma da Previdência, apesar de ocorrer neste momento.
"A bancada evangélica já ia dar 85% dos votos à Previdência. Nosso pleito foi em reação a uma declaração do secretário Marcos Cintra, lá em abril", declarou.
Opinião THIAGO DOS REIS: O rombo da renúncia fiscal que o governo planeja dar às igrejas é bilionário. Bolsonaro mostra que tira da aposentadoria dos mais pobres e dá aos bancos, às igrejas e aos ruralistas.
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