4165 visitas - Fonte: Folha
Um dos presos sob suspeita de ter hackeado celulares de autoridades, Gustavo Henrique Elias Santos, 28, natural de Araraquara (SP), trabalhava como DJ na cidade e já respondeu a processo sob acusação de porte ilegal de arma. A prisão surpreendeu sua família, que diz acreditar em um erro da investigação.
“Estou chocada, estou tremendo, tenho certeza que meu filho não está envolvido nisso, não. Eu acho que foi um erro tamanho”, disse à Folha na noite desta terça (23) a mãe do DJ, Marta Elias Santos. “Eu desconheço [o suposto envolvimento], não passa na minha cabeça uma coisa dessa.”
Santos é um dos quatro presos temporariamente pela Polícia Federal por suspeita de ter atacado celulares de autoridades como o ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba. A companheira dele, Suelen, também está detida.
A Folha apurou que a PF chegou aos suspeitos por meio da perícia criminal federal, que conseguiu rastrear os sinais dos ataques aos telefones. Para investigadores, o grau de capacidade técnica dos hackers não era alto.
A investigação, segundo a reportagem apurou, não estabelece com exatidão se o grupo investigado em São Paulo tem ligação com o pacote de mensagens dos procuradores da Lava Jato obtido e divulgado pelo site The Intercept Brasil.
O advogado de Santos disse duvidar dessa relação. “Eu, particularmente, não acredito, pelo que conheço meu cliente, que ele esteja envolvido nessa questão daquelas mensagens do ministro com o procurador”, afirmou Moreira.
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.