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da FSP
Um dos presos pela Polícia Federal nesta terça (23) sob suspeita de ter hackeado celulares como o do ministro Sergio Moro, o DJ Gustavo Henrique Elias Santos, 28, disse a seu advogado que um amigo também preso mostrou a ele mensagens de autoridades obtidas ilicitamente.
Elias Santos e sua mulher, Suelen Oliveira, também presa, negaram ao advogado qualquer participação no ataque hacker a celulares de autoridades, como de Moro e do procurador Deltan Dallagnol. O amigo preso que teria mostrado o celular a ele é Walter Delgatti Neto.
“O próprio Vermelho [apelido de Delgatti Neto] mostrou algumas coisas para ele [Santos], e ele assustou e falou: ’Meu, cuidado com isso aí porque pode dar problema’. Na verdade, ele não acreditou naquilo, mas, pelo que foi narrado, mostraram algo para ele a respeito disso [invasão do celular de Moro]”, disse o advogado Ariovaldo Moreira.
TORTURA PSICOLÓGICA
O advogado do casal se queixou que eles demoraram a ter autorização para ligar para a defesa e viajaram de São Paulo a Brasília algemados.
“[Elias Santos] tentou falar comigo a todo o tempo, da casa dele até a PF de São Paulo, e a todo momento: ’cala a boca, você aqui não tem direito a nada’. Foi essa frase que ele me falou”, disse o advogado Moreira.
O trajeto entre a prisão de Elias e sua chegada à PF de Brasília levou várias horas.
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