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A informação de que o “hacker de Araraquara” invadiu o celular de Jair Bolsonaro pode servir como pretexto para a radicalização do regime. O presidente foi ao Twitter e disse que a suposta invasão representa um “atentado contra o Brasil”, embora existam indícios de que os “hackers” tenham sido fabricados pelo governo.
"Por questão de segurança nacional, fui informado pela Polícia Federal e @JusticaGovBR de que meus celulares foram invadidos pela quadrilha presa na terça, 23. Um tentado grave contra o Brasil e suas instituições. Que sejam duramente punidos! O Brasil não é mais terra sem lei", escreveu o chefe do Planalto no Twitter.
Com as irregularidades da Lava Jato que reveladas pelo Intercept Brasil e que vêm atingindo em cheio o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o próprio titular da pasta tem insistindo na tese de que os diálogos não são autênticos e que seu celular foi invadido.
No entanto, surgiu mais um indício de que a história do “hacker de Araraquara” pode ter sido forjada para atacar a Vaza Jato, que expôs diálogos impróprios de de Moro. Os tweets de Walter Delgatti Netto, o ’Vermelho", apresentado como “hacker” pela Polícia Federal, foram postados de Brasília (DF) e não de Araraquara (SP).
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