Assessora do Planalto faz denúncia gravíssima: havia um escritório de fake-news para a campanha eleitoral

Portal Plantão Brasil
16/8/2019 12:16

Assessora do Planalto faz denúncia gravíssima: havia um escritório de fake-news para a campanha eleitoral

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2469 visitas - Fonte: Uol

Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, assessora que desde janeiro deste ano trabalha na Presidência, afirmou ontem em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que trabalhou durante a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio.







Ontem, à GloboNews, Marinho afirmou que de sua casa eram retransmitidas informações falsas produzidas por voluntários.



No depoimento ao TSE ao qual o UOL teve acesso, Rebecca afirmou que prestou serviços no diretório do PSL em Brasília e em dois locais no Rio de Janeiro: na sede da empresa AM4 e na casa de Paulo Marinho.







Rebecca disse que era coordenadora de mídia e produzia conteúdo publicitário para a campanha. Mas ela afirmou que não era responsável por distribuir esses conteúdos.



Ela afirmou que não sabia de contratação de empresas terceirizadas para distribuição de envios em massa de mensagens pelo Whatsapp e outros aplicativos. No entanto, ressaltou que, se isso foi feito, a contratação não passaria por ela.



Rebecca prestou depoimento na condição de testemunha do presidente Jair Bolsonaro. Advogados do PT pediram a suspeição dela, mas o juiz Fernando Schenkel negou a solicitação. No depoimento, ela disse que, apesar de trabalhar no Planalto, não tinha medo de perder seu emprego e se comprometeu a falar a verdade.







Ela ocupa um cargo de Direção e Assessoramento Superior (DAS) com salário de R$ 10 mil por mês.



Empresário montou "QG de campanha"

O empresário Marinho, que apoiou a campanha de Bolsonaro e é suplente do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, afirmou ontem que as informações falsas eram feitas fora da casa por voluntários, e de que sua casa era feita a retransmissão desses conteúdos.



À época, o Whatsapp não limitava o envio de textos. Hoje, só podem ser feitos envios para, no máximo, cinco destinatários.



"Fake news a gente também mandava, como chegava a gente saía, como tem hoje", admitiu Marinho na entrevista à jornalista Andrea Sadi.







Outra funcionária foi nomeada



Em janeiro, reportagem do UOL mostrou que outra funcionária ligada à AM4, contratada pelo PSL para a campanha de Bolsonaro, havia ganhado um cargo comissionado na Secretaria-Geral da Presidência em janeiro.



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