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Por decisão judicial, o GGN foi obrigado a tirar do ar 11 matérias que citam negócios do banco BTG Pactual. Jornal vai recorrer da decisão
Grande mídia deveria dar sequência às matérias do GGN sobre o BTG, diz Fernando Haddad
O ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, escreveu no Twitter, nesta segunda (31), que a “grande mídia faria bem ao princípio da liberdade de imprensa se desse sequência às reportagens do jornalista @luisnassif
sobre o BTG Pactual que foram censuradas, pelo menos até que a decisão judicial seja revista.”
A pedido do BTG, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que o GGN retire do ar 11 reportagens e artigos exclusivos sobre o banco. Segundo a decisão, a imprensa deve ser livre numa democracia, mas não para “causar danos à imagem de quem quer que seja”.
A sentença ainda diz que o GGN “transbordou os limites da liberdade de expressão”. Sem entrar no mérito das informações levantadas pelas reportagens, o juiz decidiu que o conteúdo deve ser removido porque pode causar prejuízo financeiro aos acionistas do BTG.
A grande mídia faria bem ao princípio da liberdade de imprensa se desse sequência às reportagens do jornalista @luisnassif sobre o BTG Pactual que foram censuradas, pelo menos até que a decisão judicial seja revista.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) August 31, 2020
Salvo a honrosa e valiosa exceção da ABI, o silêncio da Abraji, da Fenaj, dos sindicatos de jornalistas, da OAB e mesmo da ANJ, Aner e Abert é ensurdecedor https://t.co/Z8ZaPsOVzg
— José Paulo Kupfer (@jpkupfer123) August 30, 2020
Aparentemente, não se pode falar do BTG Pactual e de negociações envolvendo o banco no Brasil sob risco de censura.
— Henry Bugalho (@henrybugalho) August 31, 2020
Expresso o meu apoio ao @luisnassif. https://t.co/4xjMc1Atrk
Toda solidariedade ao @luisnassif! Parafraseando o Brizola, quando os banqueiro querem nos calar, sinal que estamos certos. Apesar da prepotência. E de um judiciário monárquico que atendeu o pedido do banco Pactual em tolher a liberdade de expressão!
— João Pedro Stédile (@stedile_mst) August 31, 2020
A @folha já reforçou a campanha pela democracia e colocou na manchete a censura contra o site de Nassif ou amarelou?
— Tiago Barbosa (@tiagobarbosa_) August 30, 2020
.#useamarelo https://t.co/d6AzixIMyq
A justiça não quer mais que o @JornalGGN fale sobre os negócios do BTG-Pactual.
— JornalismoWando (@JornalismoWando) August 31, 2020
Segue meu texto sobre a promiscuidade entre o banco fundado pelo Paulo Guedes e o ministério comandado pelo...Paulo Guedes:https://t.co/R70mnlMGPb pic.twitter.com/UcUkJro63W
Toda solidariedade a @luisnassif. Grave censura, decisão judicial para que retire do ar 9 matérias, algo anômalo, diferente das decisões que recorrem a indenizações ou ao direito de resposta. Proíbem a circulação das notícias. Estanho, perigoso, autoritário.
— carol proner (@carolproner) August 31, 2020
Força e solidariedade ao @JornalGGN e ao jornalista @luisnassif. O jornal foi obrigado judicialmente a tirar do ar todas as matérias sobre o BTG Pactual. https://t.co/qerjl159rF
— Paula Nunes #BancadaFeministaDoPSOL ??? (@panunes_) August 31, 2020
O Banco do Brasil, cujo dono é o povo brasileiro, cedeu uma carteira de crédito ao BTG Pactual. @luisnassif e ao @JornalGGN fizeram matérias com detalhes da negociata. Foram CENSURADOS. Tudo muito suspeito. Ainda mais quando se sabe que Paulo Guedes foi um dos fundadores do BTG.
— Bohn Gass (@BohnGass) August 30, 2020
Toda a solidariedade a @luisnassif e todo o repúdio à censura vergonhosa imposta pela Justiça ao GGN. Mais uma ação que testemunhamos contra a democracia. Que a própria Justiça corrija o absurdo cometido por um dos seus. E faça valer a Constituição https://t.co/sPs0YSgBHK
— Murilo César Ramos (@MuriloCRamos) August 31, 2020