863 visitas - Fonte: Carta Capital
Um relatório da Polícia Federal, sobre a organização dos atos antidemocráticos, aponta que perfis removidos do Facebook e do Instagram foram operados por assessores diretos do presidente Jair Bolsonaro, por seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e por deputados estaduais bolsonaristas. A informação é do Valor Econômico.
A PF se baseou em um documento elaborado pela Atlantic Council, empresa especializada em análises sobre comportamentos inautênticos nas redes sociais.
De acordo com a publicação, a PF apurou junto ao Facebook que “a rede consistia em vários grupos com atividade conectada que utilizavam uma combinação de contas duplicadas e contas falsas para evitar a aplicação das políticas (de uso), criar pessoas fictícias fingindo serem repórteres, publicar conteúdos e gerenciar páginas fingindo ser veículos de notícias”.
As contas eram operadas de Brasília, do Rio de Janeiro e de São Bernardo do Campo (SP), conforme o laboratório de pesquisa forense digital da organização.
Além de Eduardo, a PF diz que as contas identificadas no relatório da Atlantic Council foram criadas ou gerenciadas, por exemplo, pelo assessor especial de Bolsonaro Tércio Arnaud Tomaz, pelos deputados estaduais Alana Passos (PSL-RJ), Anderson Moraes (PSL-RJ) e Coronel Nishikawa (PSL-SP), e por seus assessores parlamentares.
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