425 visitas - Fonte: O Globo
BRASÍLIA — Com o habeas corpus concebido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), não compareceu à CPI da Covid, no senado. Os membros da comissão, então, abriram os trabalhos para votar requetimentos e quebra de sigilo telefônico e telemático de aliados do presidente Jair Bolsonaro, como o ex-ministro Eduardo Pazuello,o assessor especial para assuntos internacionais, Filipe Martins, o ex-chanceler Ernesto Araújo, a médica cardiologista Nise Yamaguchi e o empresário Carlos Wizard.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), recebeu um habeas corpus da ministra Rosa Weber, do STF, que o liberava de ser obrigado a comparecer à CPI. E caso ele decidisse ir, o governador poderia ficar em silêncio.
O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou no início da sessão que o colegiado vai recorrer da decissão.
— Iremos recorrer dessa decisão. Respeitamos a decisão da ministra Rosa Weber. Mas acredito que o govenador do estado do Amazonas perde uma oportunidade ímpar de esclarecer ao Brasil, mas principalmente ao povo amazonense, o que de fato aconteceu no estado do Amazonas. Não é uma coisa rotineira: faltou oxigênio, pessoas perderam a vida. Perde uma oportunidade gigante, não só como homem público, mas como pessoa — disse Aziz.
Mais cedo, pelo Twitter, Aziz escreveu:
"A decisão do STF sobre o depoimento de hoje frustra as expectavas do povo do Amazonas e do Brasil de saber realmente o que aconteceu na crise de oxigênio que ceifou tantas vidas no meu Estado no início do ano. Era uma chance ímpar de esclarecer fatos e expor as responsabilidades."
A decisão do STF sobre o depoimento de hoje frustra as expectavas do povo do Amazonas e do Brasil de saber realmente o que aconteceu na crise de oxigênio que ceifou tantas vidas no meu Estado no início do ano. Era uma chance ímpar de esclarecer fatos e expor as responsabilidades.
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) June 10, 2021