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O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito está investigando um suposto envolvimento do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) com as negociações para a importação da vacina indiana Covaxin. Também está sendo apurado se o esquema, que teve irregularidades, tinha participação dos advogados Willer Tomaz, próximo a diversos políticos do Centrão e amigo de Flávio Bolsonaro, e Frederick Wassef, um dos integrantes da defesa de Flávio e também seu amigo. A entrevista foi publicada pela coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles.
"O Flávio, por exemplo, numa intervenção na própria Comissão Parlamentar de Inquérito, confessou que teria levado o dono da Precisa (laboratório que intermediava a compra da vacina indiana) ao BNDES, né? Isso é a confissão de um crime. Advocacia administrativa (quando um servidor defende interesses particulares no órgão em que trabalha). Isso não é competência de um senador da República. Levar um driblador da lisura e do dinheiro público (Francisco Maximiano, dono da Precisa) a um banco oficial para obter empréstimos não é correto do ponto de vista da atribuição de um senador. Isso foi uma confissão", disse o emedebista.
O senador também disse que as digitais de Jair Bolsonaro estão presentes nas negociações da Covaxin devido ao tratamento diferenciado que o imunizante indiano recebeu. "No dia 8 de janeiro, enquanto ele recusava as vacinas do Butantan, da OMS e da Pfizer, ele pedia ao primeiro ministro da Índia a preferência para comprar vinte milhões de doses da Covaxin", pontuou.
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