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Mesmo após ver esvaziado seu “super” ministério da Economia para favorecer o Centrão com a recriação da pasta do Trabalho, Paulo Guedes tenta se equilibrar no governo e mostrar subserviência a Jair Bolsonaro (Sem partido) com um calote para inflar o Bolsa Família e, assim, tentar reverter o derretimento da popularidade do presidente nas camadas mais populares, que declaram a intenção de votar em Lula (PT).
Nesta segunda-feira (2), Guedes vai apresentar a aliados do governo na Câmara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o parcelamento em nove anos de dívidas da União reconhecidas pela Justiça – os chamados precatórios, que venceriam em 2022.77
Segundo o jornalista Ricardo Noblat, Guedes se refere à proposta como “um míssil” para estancar a queda de popularidade de Bolsonaro.
O texto prevê que as despesas com sentenças da Justiça poderão ser pagas com uma fração do valor em 2022 e mais nove parcelas anuais. As mudanças criam uma margem de cerca de R$ 40 bilhões no Orçamento de 2022.
O valor seria o suficiente para aumentar para os desejados R$ 300 o Bolsa Família para 17 milhões de pessoas.
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