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O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu que a advocacia da Casa ingresse com uma representação contra a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, junto ao Conselho Nacional de Justiça. O pedido de Aziz foi feito após a magistrada afirmar, durante audiência do caso Henry Borel, que de acordo com a denúncia do MInistério Público foi assassinado pelo padrasto e ex-vereador Dr. Jairinho.
“Aqui não é CPI. Aqui a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo!”, disse a juíza ao interromper uma discussão entre o promotor Fábio Vieira e o advogado de Monique Medeiros, Thiago Minagé. “A manifestação desta magistrada no Rio de Janeiro não é um ato à toa. A única instituição que funcionou nesse Brasil durante a pandemia foi essa Comissão Parlamentar de Inquérito”, afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao pedir que Aziz acionasse a advocacia do Senado.
“Qualquer pessoa do povo tem a liberdade de opinião de se manifestar como quiser em relação a seus governantes e a quem quer que seja. Uma magistrada no exercício da magistratura, presidindo um julgamento, não pode. Isso fere totalmente a lei orgânica da magistratura", completou Randolfe.
O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse que irá acompanhar o processo no CNJ e que a juíza “precisa ser punida exemplarmente”.
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