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Documento oficial contradiz discurso do próprio diretor da Sabesp, Paulo Massato, e do governador Geraldo Alckmin (PSDB): "Se as chuvas não retornarem a índices adequados e, consequentemente, os níveis dos reservatórios não forem restabelecidos, poderemos ser obrigados a tomar medidas mais drásticas, como o rodízio de água", diz trecho do Relatório de Sustentabilidade; o volume de água nos reservatórios do Sistema Cantareira continua a cair e a bater recordes negativos, chegando pela primeira vez a 12,9% da capacidade
A Sabesp mudou o tom sobre a crise da água em São Paulo e já admite de forma oficial a possibilidade de racionamento ainda este ano.
"Se as chuvas não retornarem a índices adequados e, consequentemente, os níveis dos reservatórios não forem restabelecidos, poderemos ser obrigados a tomar medidas mais drásticas, como o rodízio de água", diz trecho do Relatório de Sustentabilidade 2013 da Sabesp.
O anúncio contraria o discurso do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que, em ano eleitoral, tenta evitar rodízio.
O volume acumulado de água nos reservatórios do Sistema Cantareira continua a cair e a bater recordes negativos. O índice chegou, pela primeira vez, a 12,9% da capacidade. Nesta sexta, choveu apenas 0,1 mm na região.
No mês passado, Paulo Massato, diretor da Sabesp, descartou a possibilidade de racionamento ao tratar da utilização do "volume morto" (água do fundo das represas, nunca usada antes e que será captada após obras emergenciais de R$ 80 milhões). Agora, já muda a versão.
A companhia pode perder R$ 1 bilhão do faturamento, principalmente devido ao desconto de 30% na conta para os consumidores que baixarem seu consumo de água em ao menos 20%.
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