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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi categórica ao afirmar que o governo federal rejeita totalmente o projeto de lei que prevê a redução de penas para condenados pelos atos golpistas. Em uma declaração direta nas redes sociais, Gleisi deixou claro que não há margem para concessões, afirmando que "não há nenhuma negociação ou acordo no Senado" envolvendo a proposta, que agora está em análise na Casa.
A posição firme do governo, conforme explicado pela ministra, se baseia em dois pilares principais. O primeiro é o princípio de que "quem atentou contra a democracia tem de pagar por seus crimes", reforçando a necessidade de responsabilização pelos ataques às instituições. O segundo alerta vai além dos crimes de 8 de janeiro, pois o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, segundo Gleisi, "beneficia condenados por vários outros crimes", ampliando seu impacto negativo no sistema de justiça.
A declaração ocorre em um momento crucial, com o projeto em tramitação acelerada no Senado e sob forte pressão de setores que defendem a mudança. Ao fechar a porta para qualquer tipo de barganha, o governo alinha-se ao sentimento das ruas, que neste último domingo viu milhares de brasileiros protestarem contra a proposta em várias capitais. A postura intransigente de Gleisi Hoffmann sinaliza que o Planalto pretende travar uma batalha política dura no Congresso, podendo inclusive acionar o STF contra o texto, caso ele seja aprovado, em defesa da memória democrática e da rigorosa aplicação da lei.
Com informações do Brasil247
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