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Uma empresa registrada em nome da esposa do deputado federal Vicentinho Júnior (PP-TO) movimentou a impressionante quantia de R$ 170 milhões em pouco mais de seis anos, funcionando como uma "conta de passagem" para recursos suspeitos. A Polícia Federal aponta que a firma, uma distribuidora de bebidas, não tinha atividade econômica real compatível com esse volumoso fluxo financeiro, levantando fortes indícios de que o verdadeiro beneficiário do esquema seria o próprio parlamentar.
A investigação detalha que, entre janeiro de 2019 e abril de 2025, a empresa recebeu e debitou R$ 85 milhões cada, totalizando os R$ 170 milhões. Vizinhos do endereço comercial informaram à PF que mal se lembravam do local funcionando como uma distribuidora, sem qualquer sinal de movimentação recente de grande porte. Em sua defesa, o deputado Vicentinho Júnior afirmou que o negócio pertencia ao seu sogro, já falecido. No entanto, os investigadores constataram que os repasses de uma das empresas envolvidas continuaram fluindo normalmente mesmo após a morte do suposto proprietário, reforçando as suspeitas.
Em relatório conclusivo, a PF foi taxativa ao afirmar que há "elevado grau de certeza" de que os valores destinados ao codinome "VIC" eram, na verdade, canalizados para o deputado por meio da empresa de sua esposa. Apesar das fortes evidências, o ministro do STF Nunes Marques negou um pedido de bloqueio de R$ 420 mil em bens do casal, entendendo que ainda não havia elementos suficientes para a medida cautelar. O caso expõe mais um suposto esquema de ocultação de recursos no meio político, agora com o foco em um parlamentar da base aliada.
Com informações do UOL
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