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Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu que Eike Batista e os administradores da OGX levaram dez meses para informar o mercado sobre a inviabilidade de campos de petróleo da companhia; o empresário, já ciente dos dados, negociou ações de OGX e OSX enquanto dava declarações otimistas pelo Twitter; ele é acusado de descumprir a Lei das SA e o artigo 13 da Instrução 358, que tratam do dever do administrador de guardar sigilo sobre informações não divulgadas da empresa e proíbem que ele as use para obter vantagem em negociação com ações
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu que Eike Batista e os administradores da OGX levaram dez meses para informar o mercado sobre a inviabilidade de campos de petróleo da companhia.
Os executivos da OGX já sabiam desde 201, que a capacidade de produção da petroleira e o tamanho dos reservatórios eram muito menores do que inicialmente estimados, mas as informações só foram atualizadas oficialmente no ano seguinte. Entre 2012 e 2013, Eike Batista vendeu um número considerável de ações da OGX na Bolsa, alegando necessidade para pagemento de dividas.
CVM diz que os administradores falharam na divulgação de informações relevantes e Eike, já ciente dos dados, negociou ações de OGX e OSX enquanto dava declarações otimistas pelo Twitter. Ele é acusado de descumprir a Lei das SA e o artigo 13 da Instrução 358, que tratam do dever do administrador de guardar sigilo sobre informações não divulgadas da empresa e proíbem que ele as use para obter vantagem em negociação com ações. O prazo para defesa é 14 de maio.
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