PIB do Japão cai 7,1% no primeiro semestre

Portal Plantão Brasil
9/9/2014 09:20

PIB do Japão cai 7,1% no primeiro semestre

Resultado põe em dúvida se meta de inflação será alcançada. Contração anualizada foi de 7,1%, a maior desde janeiro a março de 2009

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1187 visitas - Fonte: G1

A economia japonesa teve contração de 1,8% no período de abril a junho ante o trimestre anterior, resultado que ampliou dúvidas sobre se o Banco Central pode alcançar sua meta de inflação de 2% no começo do ano que vem. Na base anualizada, a queda foi de 7,1%. O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil caiu 0,6% no mesmo período.



A contração anualizada do Japão foi a maior desde o período de janeiro a março de 2009, quando a crise financeira global atingiu as exportações e a atividade industrial do Japão. Alguns analistas agora esperam que a economia praticamente não cresça no ano fiscal atual até março de 2015.



O PIB foi revisado para baixo ante queda preliminar de 6,8%, segundo dados do Escritório do Gabinete divulgados nesta segunda-feira (8), e foi pior que a mediana de previsões do mercado de queda de 7,0% em pesquisa da Reuters com economistas.



A revisão foi causada em grande parte devido ao recuo maior que o esperado nos gastos de capitais e uma queda mais profunda nos gastos de consumidores, sugerindo que a economia pode enfrentar dificuldades para superar o aumento do imposto sobre vendas ocorrido em abril.



O Banco Central do país disse anteriormente que a inflação de consumidores caminhará para a meta de 2% enquanto a economia crescer acima de seu potencial, visto como em cerca de 0,5%. Os dados mais recentes sugerem que isso está em risco, com vários analistas esperando crescimento ainda menor.



"Dados recentes têm sido em geral fracos, e a recuperação econômica tem sido mais lenta que o previsto", disse o economista-chefe do Dai-ichi Life Research Institute, Yoshiki Shinke, que espera que a economia fique estável neste ano fiscal.



O economista-chefe do Norinchukin Research Institute, Takeshi Minami, também cortou sua projeção de crescimento a 0,2% no ano fiscal atual, citando gastos de capital fracos.

"A pressão inflacionária irá enfraquecer refletindo um crescimento econômico lento", disse ele. "Em algum momento, o Banco Central e o governo terão que adotar algumas medidas [para reviver o crescimento]".



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