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Capitaneado pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o combate ao pacote de ajuste fiscal do governo, coordenado pelo ministro Joaquim Levy, está reunindo forças historicamente antagônicas no Brasil: o Capital e o Trabalho; objetivo é reunir numa mesma frente Fiesp, Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical e outras gigantes do sindicalismo para pressionar o Congresso a não aprovar os ajustes que garantem a meta de superávit primário de R$ 66,3 bilhões para este ano; apesar da "boa vontade" do PMDB, o pacote de ajustes de Levy, considerado pelo governo como crucial para retomar o crescimento do país, até o momento não foi digerido pelo PT; sem apoio do próprio partido, de empresários e trabalhadores, presidente Dilma terá força para reequilibrar as contas do governo?
A série de medidas que compõem o pacote de ajuste fiscal do governo, coordenada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está provocando uma união de forças inusitada no Brasil: o trabalho e o capital.
Tanto representantes das indústrias e quanto a classe trabalhadora já demonstraram publicamente condenação à tentativa do governo de equilibrar as contas públicas à base de aumento da carga tributária e de redução em direitos trabalhista e previdenciários.
Pelo lado do empresariado, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) já começou a preparar uma frente de combate à MP que revoga a desoneração da folha de pagamento das empresas e eleva em 150% as alíquotas da contribuição previdenciária cobrada sobre o faturamento.
A iniciativa de se unir às centrais sindicais na cruzada contra o pacote de Levy teria partido do próprio presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O objetivo é reunir na mesma frente Fiesp, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e outras gigantes do sindicalismo para pressionar o Congresso a não aprovar os ajustes para garantir a meta de superávit primário de R$ 66,3 bilhões para este ano.
"A Fiesp vai fazer tudo contra a MP. Ela está articulando uma ampla frente de combate às medidas que aumentam os impostos" disse um interlocutor das indústrias de São Paulo à jornalista Marta Beck, do Globo.
Na defesa das medidas, o governo pretende argumentar que o ajuste fiscal é uma conta que está sendo dividida por toda a sociedade e exigirá sacrifícios de todos: governo, empresários e trabalhadores.
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