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Os eleitores de Mianmar votaram neste domingo (28) na primeira eleição geral desde o golpe militar de 2021, que derrubou o governo civil de Aung San Suu Kyi. O pleito, que abrange 692 circunscrições, ocorre em um cenário de tensão extrema, marcado por uma devastadora guerra civil e uma das piores crises humanitárias da Ásia. Cerca de 5.000 candidatos de 57 partidos disputam cadeiras, mas o processo é severamente limitado, com o Partido União Solidariedade e Desenvolvimento (USDP), apoiado pela junta militar e liderado por generais aposentados, sendo apontado como favorito para vencer.
O voto definirá os integrantes do Parlamento da União e dos parlamentos regionais, que, por sua vez, elegerão o próximo presidente. No entanto, a legitimidade do processo é amplamente questionada, já que se realiza após anos de conflito intenso. Desde o golpe, um amplo movimento de oposição recorreu à luta armada após protestos de massa serem reprimidos, somando-se a antigos grupos armados étnicos que retomaram o combate ao governo central.
Às vésperas das eleições, a junta militar intensificou suas operações em áreas rebeldes, com ataques que resultaram em dezenas de mortes. A votação acontece, portanto, sob a sombra de uma guerra civil que aprofundou a pobreza e a instabilidade no país.
Com informações do Brasil247
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