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O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), passou a adotar um tom mais cauteloso em relação a eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que vem sendo defendido pelo líder na Câmara, Carlos Sampaio (PSDB-SP); "A definição do PSDB enquanto partido em relação a essa questão será tomada com a cautela e responsabilidade que têm pautado nossa posição até aqui", disse Aécio, neste sábado; no PSDB, diversas lideranças têm-se posicionado contra o impeachment; entre elas, os governadores Geraldo Alckmin e Marconi Perillo, além do senador José Serra (PSDB-SP); FHC também defende cautela
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB, voltou a pisar no freio em relação a um eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que vem sendo defendido pelo líder da bancada na Câmara, Carlos Sampaio (PSDB-SP).
“O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio, cumpre corretamente seu papel ao externar a já conhecida posição da bancada da Câmara sobre impeachment", disse Aécio, neste sábado. "Estaremos juntos na próxima semana, mas a definição do PSDB enquanto partido em relação a essa questão será tomada com a cautela e responsabilidade que têm pautado nossa posição até aqui. Continuaremos ouvindo juristas que se debruçam sobre as denúncias que vêm surgindo e, principalmente, tomaremos a decisão, conforme definido em reunião recente, de forma conjunta com os partidos de oposição.”
A posição golpista vem se tornando isolada dentro do PSDB. Já se manifestaram contra o impeachment diversas lideranças, como os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e José Serra (PSDB-SP, os governadores Geraldo Alckmin, de São Paulo, e Marconi Perillo, de Goiás, além do próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Serra foi o mais irônico, ao dizer que "impeachment" não pode ser programa de governo de um partido político como o PSDB.
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