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O prefeito Gilmar Olarte, e seu "Consigliere Tupiniquim" em questões de pedofilia e abuso de criança e adolescente, Eliezer David.
Segundo o advogado e jornalista José Tolentino, o esquema supostamente arquitetado por Gilmar Olarte e Ronam Feitosa para arrecadação de fundos destinados a financiar para derrubar o então prefeito Alcides Bernal, causou prejuízos a muita gente, desde pessoas humildes até grandes empresários e agiotas. Em Campo Grande, fala-se que o calote beira a cifra de R$ 1 milhão.
`Operação Abafa Chupisco´
Conforme os áudios que se encontram nas investigações do Gaeco, o agiota Ito de Andrade Melo, na esperança de reaver o prejuízo, pediu para que Mauro Alessandro Souza Freitas, coincidentemente pastor evangélico da igreja de Olarte, intermediasse a celeuma. Ao curso da cobrança, Mauro Alessandro apresentou a Ronam Feitosa outro agiota, Salem Pereira Vieira que, conforme antes mencionado, também trocou vultosas somas em cheques para fomentar o suposto esquema – e também acabou no prejuízo.
Em razão disso, Salém e Mauro somaram esforços a fim de receber as dívidas – mas os métodos de cobrança do primeiro seriam pouco ortodoxos, conforme revelou o segundo em depoimento ao Gaeco. Salém teria a intenção de chantagear o prefeito com supostas filmagens nas quais Gilmar Olarte apareceria a praticar conduta sexual nada evangélica. Método semelhante de Robson Martins e Luciano Pageu para com o vereador Alceu Bueno.
“Em contato com Salem, este teria dito para o declarante que havia feito diversos vídeos da pessoa de Ronam, falando que os empréstimos contraídos eram revertidos em favor de Gilmar Olarte (...); que Salem disse ainda que possuía um vídeo gravado, onde Gilmar Olarte apareceria mantendo relações sexuais com meninas menores de idade (...); que o vídeo foi feito em uma festa, em uma chácara”, declarou Mauro Alessandro.
Noutro trecho de seu depoimento, ele lembrou que manteve conversa telefônica com a colunista social Sônia Regina Arraes Capistrano – a “Bya Arraes” – que teria afirmado ter “conhecimento da existência do tal vídeo feito por Salem” e confidenciado “ter visto outro vídeo, gravado por uma mulher, onde Gilmar Olarte apareceria mantendo relações sexuais com um menino excepcional”. O tal vídeo seria denominado “chupisco”.
Mauro Alessandro contou também que teria questionado Salem sobre a existência do vídeo, a qual teria sido confirmada. Além disso, conforme o depoimento ao Gaeco, “(...) Salem mostrou para o declarante um vídeo gravado com Ronam, no qual tal pessoa aparece falando sobre um golpe político”. “Também foi informado por Salem sobre a gravação de um áudio onde Ronam apareceria falando do envolvimento sexual de Gilmar Olarte com menores”. Ele disse ainda que, em determinada ocasião presenciou Salem falando ao telefone com Gilmar Olarte sobre o dinheiro que tinha a receber – com o aparelho no modo “viva-voz”, o agiota teria chamado várias vezes o prefeito de “pedófilo”.
Para o advogado José Pinheiro Tolentino Filho – são fortes as evidências de que o prefeito Gilmar Olarte praticou tais crimes com os menores, se houver boa vontade do Ministério Público Estadual, ele (Olarte) pode ser indiciado por estupro e pedofilia, finaliza.
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