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O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) alertou para relações promíscuas políticos do PSL e o miliciano Adriano da Nóbrega Silva, ligado à família Bolsonaro e morto neste domingo (9), após uma troca de tiros com policiais na Bahia.
"Coincidências: matadores de Marielle um morava no condomínio do Bolsonaro e o outro só frequentava. O capitão morto ontem estava hospedado no sítio do vereador do Psl, mas o vereador não sabia. São tantas coincidências que nem Manoel Carlos autor da Globo pensaria nesse roteiro", escreveu o parlamentar no Twitter.
O ex-militar integrava o Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel (criminosos "contratados" para cometer assassinatos), com sede em Rio das Pedras, zona oeste do município do Rio. A milícia é suspeita de envolvimento com a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), morta pelo crime organizado em março de 2018. Os atiradores (não foi Adriano) efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras e haviam perseguido o carro dela por cerca de três quilômetros. Marielle era ativista de direitos humanos e denunciava a truculência policial nas favelas, bem como a atuação de milícias.
De acordo com registros da Alerj, Flávio Bolsonaro, quando era deputado estadual, foi o único a votar contra a proposta do então deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), atual deputado federal, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora quando o pessolista ocupava um cargo no Legislativo do estado do Rio.
Em 2005, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu Adriano, acusado de homicídio, e disse que o ex-militar era um “brilhante oficial”.
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