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Aliados de Jair Bolsonaro consideram que ele está cometendo um erro político ao levar para dentro do Palácio do Planalto o caso da morte de Adriano da Nóbrega, o miliciano que integrava o clã e era peça-chave nos casos da "rachadinha" e da morte de Marielle Franco. Ao chamar o caso para si, Bolsonaro garante atenção máxima a um assnto que seus interlocutores sabem que pode bater às portas do clã.
Um parlamentar próximo a Bolsonaro ouvido pelo jornalista Gérson Camarotti, da Globo, afirmou que "é preciso esclarecer as circunstâncias da morte do Adriano. Mas o presidente da República, priorizando esse caso, joga um holofote excessivo".
"A percepção desses interlocutores é que tanto Bolsonaro como o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, acabam explicitando uma preocupação incomum com a condução do caso envolvendo alguém como Adriano, que era foragido da polícia", escreveu Camarotti, analista político de direita que apoiou o golpe contra Dilma e a eleição de Bolsonaro.
O jornalista ainda observou que "Bolsonaro também demonstrou preocupação com a perícia nos celulares encontrados com o ex-PM".
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