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Pesos e medidas O advogado de Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, defende que a investigação sobre a morte do ex-PM Adriano da Nóbrega seja federalizada e que o Ministério da Justiça seja acionado. Ele afirma que o ex-capitão do Bope era um cidadão inocente e que o caso é "muitíssimo mais grave" do que o de Ágatha Félix, de 8 anos, morta por um tiro de um PM no Complexo do Alemão no ano passado, assunto sobre o qual o presidente não se manifestou até hoje e que gerou comoção no país.
Veja bem "Um cidadão inocente que foi brutalmente torturado e posteriormente assassinado, com a conivência de, certamente, altas autoridades", disse Wassef nesta terça (18), procurado pelo Painel.
Balança "A vida humana é preciosa e ninguém vale mais do que ninguém. Mas o que estou dizendo é que é absolutamente impossível e incomparável uma cena de perseguição policial em favela carioca e troca de tiro com uma situação de uma diligência com autorização e participação do governo da Bahia", completou.
Defesa Nesta terça (18), Bolsonaro disse que tomou providências legais para uma perícia independente no corpo de Adriano. "Não é só uma perícia independente que precisa, tem que ter participação do Ministério da Justiça, investigação federal. Quem teme a verdade?", afirmou Wassef.
OPINIÃO THIAGO DOS REIS: Tá batendo o desespero. Primeiro, falar que o caso de um assassino acusado de diversos crimes e chefe de uma das milícias mais violentas é mais grave do que uma menina de 8 anos assassinada pela PM é uma afronta aos brasileiros. Segundo, insistir na mentira de que ele teria sido torturado mostra desespero e tentativa de distorcer a verdade e, terceiro e último: pedir para que SERGIO MORO, puxa-saco oficial de Bolsonaro, investigue o caso é a tentativa de abafar algo gravíssimo.
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